As asas do escuro batem
E os olhos piscam tentando esquecer
As luzes da ribalta brilham
Mas, logo se apagam novamente
E a brisa fresca das colinas
Já não sopra mais, então
E o hálito dos deuses é forte
Me protege e me guarda
Dos perigos, me separa
Mas, mesmo assim, eu a procuro
Aquela que me deixou pra trás e esqueceu
Que o mundo não só gira
E toda noite volta, cada vez mais escura
No coração que bate
Cada vez menos, por segundo-luz,
A distância entre céu e inferno
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