Sou um poeta
escrevo nas entrelinhas
o que meus conceitos querem dizer
imito sentimentos
como quem quer viver
canto minhas canções
como quem quer saber
mas ignoro o conhecimento
como quem quer ser feliz
pois habito num plano
onde tudo é igual
nada é colorido
e o único jeito
é não tentar ser perfeito
uns negócios acolá
Mostrando postagens com marcador epigrama. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador epigrama. Mostrar todas as postagens
sábado, 20 de setembro de 2014
domingo, 30 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
Epigrama do que foi dito
Tudo o que foi dito,
perdido entre tantas coisas e tão pouco;
foi como um sussurro lançado ao vento
sem direção, sem destino, sem peso,
apenas um grito de socorro
dessa solidão que insiste em desolar.
perdido entre tantas coisas e tão pouco;
foi como um sussurro lançado ao vento
sem direção, sem destino, sem peso,
apenas um grito de socorro
dessa solidão que insiste em desolar.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Epigrama da morte
Jaz em mim uma sombra
Aquilo que fui
Jaz em mim uma tormenta
Aquilo que fiz
Jaz em mim um arrependimento
Aquilo que deixei de fazer
Marcadores:
epigrama,
novo olhar sobre a morte,
poesia
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Retorno
O que uma vez foi,
O que uma vez sentiu,
tocou-lhe distintamente
As cores que ali dançaram,
são dádivas da mente
Os versos que cantaram,
gritam sutilmente
O tempo que discorre
já não interrompe, pacientemente
É a paixão que volta,
que te mata calmamente
sábado, 14 de setembro de 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Mensagens não recebidas...
Dias passam
E os sinos tocam
Como os dedos falam
Em silêncios eternos
Imutáveis falas do tempo
Uma mensagem de deus
Para seus filhos na Terra
"Estou vivo!", ele repete
Mas, ninguém ouve
E, subitamente, uma pessoa
Uma criança qualquer
Morando numa rua qualquer
De uma cidade como nenhuma
Ouve um zumbido agudo
Para que, então, volte a desenhar
Pois era somente uma abelha
Inofensiva, que não queria morrer...
sábado, 8 de dezembro de 2012
Epigrama da massificação
Psicolouco, penso em ti
Dança ferina, sorrio pra ti
Jeito de gente, crio em ti
Seres humanos, ardentes
É crime de quem mente
Dizer que sabe sentir
Porque a realidade servil
Me fez necessário sacrifício
De um cachorro melhor amigo
De um humano, seu filho
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Epigrama do traficante mal-amado
Parece cocaína
Mas, é só tristeza
Talvez meu coração
Não bata mais direito
Por sua razão,
Tempestade e tormenta,
Infelicidade no peito
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Epigrama da insônia
Volto ao jardim
Vejo flores se abrindo
É o poder da natureza
É o poder da natureza
Vida se expandindo
Animais dançam
Uma balada doce
Cintilantes fadas
Voam por todos os lados
Mosquitos ou vagalumes?
Eu não sei, na verdade
Não durmo há alguns dias
Mas, nada justifica a magia
Que vejo tão reluzente neste dia...
domingo, 11 de novembro de 2012
Epigrama da besteira
Estou estourado
Como pipoca queimada
Fruto do sol amarelo
Que na terra que vivo é vizinho
E exausto me encontro na cama
Indesejado e não-querido
Vou ao lixo, amanhã
Sem saber, ao certo, o destino
De tudo que joguei fora
Sem falar no que amei nesta vida sem lógica
Assinar:
Postagens (Atom)