segunda-feira, 8 de julho de 2013

Loucura sensorial

Os olhos me abrem
A percepção me diz
Sussurros me assustam
E a razão me foge às pernas

Onde o caminho se ergue
Nos tijolos amarelos
Que se pintam de azuis
Se confundem com o céu

Em túneis e devaneios
De brutas flores canibais
Gentis e frívolas se abrem
À noite, com terror

E as pétalas voam
Com a leveza do vento
Que vende a beleza
Do assobio agudo

Pio do pássaro raro
Fruto da imaginação
Melodias do coração
Serenatas de paixão

Abelhas verdadeiras
Tristes florais rubras
Com espinhos de açúcar
Dedos de mel

Peço-te o machado
E acerto-lhe no pecado
Procurando sempre
Perdão e redenção

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