quarta-feira, 10 de julho de 2013

Cercamento

Toco-lhe os dedos
Numa ciranda, invento a dança
O vento sopra
E o fedor pútrido me cerca
A melodia toca
E a voz ressoa
Ecos do futuro imaginam-se
Projetando-se ao passado
Como um ciclo de existência
A humanidade não perdoa
A condição de ser
E a exigência de mentir
Desrespeitar apenas o sonho
De viver como sempre quis:
Ninguém; nem mesmo eu
É só ela, que bate à porta
A doce e suave morte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Minhas [des]ocupações mais valorosas...