quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Atraso

Eu andava à noite, sozinho
Então, te vi, caminhando
Apaixonei-me pelo livro que carregava
O mesmo que o meu
Não decidi hesitar
Meio que aconteceu
Chamei-lhe para um café
Você não apareceu
Minha alma chora rios
E você aparece três dias depois, em risos
Não acredito que esperei
Só acredito vendo em espelho
Minha barba por fazer
Meus olhos vermelhos de você
Cadê eu entender
Esse efeito sem porquê...

Um comentário:

  1. Nem sempre (ou, quem sabe, nunca) conseguimos entender o efeito e prever as proporções de um poema escrito nos olhos.

    O blog tá ainda mais lindo.
    Parabéns!
    Bjo

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