sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Poesia sem título nº 10

Caminhando no calor, sobre as estrelas
Formigando-me nos pés, as nuvens
Amortecendo minha queda, a grama
Me escondendo, a sombra da árvore

O som dos pássaros me percorre
A espinha que arrepia todos os pelos
O peito que acelera com todo receio
De todo amor que aparece sem medo

Seja quem for, quem estiver, diga-me
O nome da rosa mais bela, que floresce
Na montanha mais alta, da mais escura
Floresta do mundo, casa de todos nós

O cheiro mais puro, o mais vermelho,
É salpicado de negro; a derrota mais triste
Onde me entorpece os músculos enrijecidos
Matando-me lentamente, com o sorriso

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