segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O desequilíbrio

Sigo minha vida sem dançar
Não o sei fazê-lo

Vivo a ver TV
É só o que sei fazer

Vivo um dia após o outro
É o jeito, não é verdade?

Andando a pé, as nuvens acompanham
Mas, de carro, elas ficam pra trás

A solidão bate certeira
Conforme a noite mais escura aparece

Invade-me a alma sem som
Ressoa no meu corpo um eco

O passado me contorce em seco
O suor da febre daquela valsa

Só apareceu para me desequilibrar
A vida que eu tanto tentei viver

Sem alienação
Sem sensação

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