sexta-feira, 29 de março de 2013

Café, Vida e Morte

Fervendo, a água se encontra
E boto na xícara, feliz
E o café, que tanto amo,
Já está na xícara, esperando
Impaciente, ele clama pela água
Desidratado, não faz bem algum
Pelas veias, ele não corre
Não o sinto ferver em minha alma
Energizar meu corpo
Como botar o dedo na tomada...

Ah, que bebida preciosa
Néctar dos deuses... Faz sentido?
Bebo cada gole com um suspiro
Apaixonado, me encontro sentado
Olhando para os lados, desconfiado
Não sou o único; moro sozinho
Meus pais estão sentados, só que não
Vivos, é uma mentira; já se foram
Choro tristemente pela memória ardente
De todos aquelas refeições
Acendidas por um simples gole...

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