sábado, 23 de março de 2013

A divina reticência

Hoje, acordei
E, feliz, continuei
Os sonhos brilhavam
Assim como as estrelas
Mas, eu desisti...

A alegria se esvaiu
E nada mais me sobrou
De que adiantava ficar ali?
Acordado, eu já não sentia
As luzes me pareciam apagar
E o sono me engolia
A tristeza me cercava
Como um cobertor frio
Onde eu tremia
E tentava me libertar, em vão...

O que poderia eu fazer?
Quem era eu?

Apenas humano
E, como qualquer outro, impotente
Perante toda a vida
Que age dominantemente
Subjugando-me a seu regime
Ditatorial e opressivo...
Ah Ah Ah alone in my world...

Um comentário:

  1. Nos sonhos, somos um "eu" invisível e imortal.

    Acho que vi uma lágrima escorrendo pelo poema.

    Beijos

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