domingo, 10 de novembro de 2013

Temos nosso próprio tempo


Havia uma borboleta e um menino:
feliz, ele a observava voar, sinuosamente.

Pelas flores pálidas e sem odor,
ele via a beleza da vida simples,
enquanto ela se transformava em lagarta.
Era ela, afinal, um curioso caso.

Podemos sempre ser quem quisermos.
Crescer é definitivo; amadurecer é subjetivo.

Nossos corpos e nossa mente, desvinculados,
discorrem na pintura da vida
sobre quem é mais importante.

Se esquecem, porém, da excepcionalidade
Que é o destino dar a volta
Para recuperar seu tempo perdido

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