uns negócios acolá
terça-feira, 8 de maio de 2012
Aqui, ele não entra mais!
Sai de casa e anda
Bate à minha porta
Se afasta
Me grita lá de fora
Para, subitamente, e espera
Pacientemente, ele grita de novo
Não!, eu grito
Profundo, grave e jovem
Eu não preciso dele
Ele me faz mal
Ele machuca
Ele decide quem é o chefe
Não, eu decidi
Eu não preciso dele
De jeito maneira, eu "quero"
Deixá-lo entrar?
Não quero!
Não posso!
Não de novo...
Obs.: Este poema é, vagamente, inspirado no tormento emocional de um amigo.
Marcadores:
poesia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário