sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Incertezas

Eu queria saber meu nome, de onde vim e pra onde vou, mas acho que a certeza é algo demais pra se pedir quando não se sabe de mais nada e tudo é um Mal de Alzheimer gigante, que me faz ficar louquinho atrás das chaves da cozinha, que estão em cima do armário, no meu quarto, onde só eu hábito e minha lei provou-se incapaz de barrar os monstros que me assombram noite após noite com as coisas ruins, aquelas que jamais poderei esquecer, e que, às vezes, eu tento inventar de brincar comigo mesmo, pra ver até onde eu consigo chegar, sem perceber que, no final; só o que me faltava era um ponto final entre uma coisa e outra, pra não tumultuar, nunca mais, os pensamentos que eu tenho tanto medo de ter, sozinho no escuro, quando é dia e ainda está claro, e meu peito ainda se inflama por saber que seu apoio me é incondicional, lembrando sempre, que nada é pra sempre, a não ser esse amor que detenho pelo sol e pelas estrelas, que são símbolo da vida que eu escolhi carregar.

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